A alta performance é um tema que sempre gerou muito interesse. Por que algumas pessoas atingem o sucesso em alguma área, enquanto outros não passam da média? Será que pessoas talentosas sempre dominam nas profissões onde atuam?
Angela Duckworth, professora de psicologia na Universidade da Pensilvânia, dedicou anos para desenvolver uma teoria do sucesso. Ela sabia que um Q.I elevado poderia ajudar, mas existia algo a mais que fazia toda a diferença. Sua experiência como professora no ensino médio mostrou que muitos alunos que tinham “talento” para aprender, não tiravam as melhores notas nas provas.
Os testes para a concorrida Academia Militar dos Estados Unidos, a West Point, faziam com que os mais brilhantes e bem preparados jovens americanos tentassem uma vaga. Angela pode perceber que a grande maioria dos candidatos, por mais qualificados que fossem, acabava desistindo já nos primeiros dias. Mas todos que eram aprovados tinham uma mistura poderosa de determinação e perseverança. Ela chamou essa mistura de GARRA.
É a garra que faz com que músicos encarem horas de ensaios diários na busca da excelência. Ela é o segredo que leva atletas a superarem recordes inimagináveis. A garra foi a responsável por gravar o nome de diversas pessoas na história.
Claro que o talento possui sua parte na trajetória rumo ao sucesso, mas ele é visto somente como uma facilidade ou tendência natural para determinada atividade. Talentosos sem garra possuem resultados normais ou, até mesmo, menores em comparação com outros que utilizam o “segredo”.
O mais interessante é que a garra pode ser desenvolvida e aprimorada.
Se você acha que não possui “talento pra nada”, saiba que a garra colocou mais alunos em Harvard do que os testes de Q.I poderiam prever.