É impressionante e, ao mesmo tempo, extremamente triste o número de ideias que nunca se realizarão. É triste pensar em quantas pessoas não concretizarão seus sonhos. Que planejam, organizam, falam, mas nunca colocarão em prática. Almejam fazer, mas a ação não existirá.
Por que parece tão difícil trazer os bons planos que vivem em nossa mente para o mundo real? Talvez estejamos afundando em um uma sociedade de procrastinadores. Uma sociedade que possui grandes ideias e grandes planos, mas, ao mesmo tempo, que cria obstáculos imensos e problemas gigantescos. Uma sociedade onde o “depois eu faço” é a ordem dominante. Uma sociedade em que o “eu prometo que vou fazer…” virou quase uma piada.
Quantas pessoas poderiam dar vida a inovações espetaculares, mas acabam simplesmente “deixando pra lá”. Dizem “sabe, acho que vou esperar um pouco mais”. Então os anos vão passando, a idade chega, a saúde já não está como era antes e todas as promessas viram história. “Seja, porém, a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disso passar vem do maligno.” (Mateus 5:37).
A grande verdade é que não deveríamos ter o amanhã como certo. Deveríamos lidar melhor com a morte do que com o arrependimento. Tudo que eu gostaria de dizer, eu deveria ter dito. Tudo que eu prometi, eu deveria ter cumprido. Tudo que quis expressar, eu deveria ter expressado porque nem o próximo segundo é garantido.
A única coisa que temos é essa urgência do agora. Talvez não tenhamos tanto tempo para encarar nossos medos e nossas inibições. Estamos correndo contra o tempo e o ”faça agora” precisa da nossa atenção.
A urgência de trabalhar pelos teus sonhos. A urgência de fazer o que deve ser feito e cumprir tuas promessas. Não permita que teu coração seja um depósito de “trabalhos não feitos” e “metas não cumpridas”. Não deixe que esse porão seja criado em teu espírito, porque quem possui esse “arquivo morto” acaba prejudicando outras pessoas. Não seja o tipo de pessoa que destroi o futuro dos outros, “porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12:34).